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domingo, 13 de novembro de 2011

Correspondentes internacionais se surpreendem com tranquilidade na ocupação da Rocinha

A ocupação da favela mais famosa do Brasil atraiu a atenção da imprensa de todo o planeta. Diversas equipes internacionais estão na Rocinha para acompanhar os movimentos da força pacificadora. Devido ao histórico de confronto com traficantes no Rio, alguns profissionais se surpreenderam com a tranquilidade deste domingo.
Para o correspondente chinês da agência Xinhua, Fan Wang, fica a frustação de não ter visto um confronto entre a polícia e os traficantes. Ele esperava a emoção encontrada por companheiros que no ano passado participaram da cobertura da ocupação do Complexo do Alemão.
- Se não tem inimigo, não tem tiroteio. Eu acabei virando o centro das atenções sendo entrevistado por toda a imprensa brasileira - disse.
No caso dos correspondentes internacionais com mais tempo no Rio, a ocupação sem confrontos não surpreendeu. O produtor de televisão Emanuele Landi, de 56 anos, trabalha há 30 para a rede americana Univision cobrindo o Brasil. Ele acredita que o público estrangeiro, apesar de ver imagen, s fortes, como tanques entrando em favelas, sabe que a situação está mudando.
- As UPPs não estão aparecendo nas matérias apenas no momento da ocupação. Depois, fazemos outras matérias mostrando o que muda na vida dessas pessoas. O Rio é cada vez mais importante no cenário mundial. As informações não são superficiais - explicou Landi.

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