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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jovem que roubou ônibus no RJ será preso em clínica psiquiátrica, diz TJ Ele saiu de festa na Zona Oeste e dirigiu até a Zona Sul, causando acidente. TJ converteu prisão preventiva em prisão domiciliar em clínica.


Ônibus avariado que foi roubado no Terminal Alvorada na manhã deste domingo (18) (Foto: Bernardo Tabak/G1)Ônibus avariado que foi roubado no Terminal
Alvorada na manhã de domingo (18)
(Foto: Bernardo Tabak/G1)
A juíza Angélica dos Santos Costa, da 4ª Vara Criminal do Rio, aceitou o pedido da defesa do estudante preso em flagrante após sair de uma festa à fantasia e roubar um ônibus na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na manhã do dia 19 de setembro. A juíza determinou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar em uma clínica psiquiátrica. Cabe recurso à decisão.
O estudante percorreu cerca de 20 km dirigindo o coletivo, foi perseguido por policiais e bateu em pelo menos sete carros. Ele foi parado apenas em Botafogo, na Zona Sul da cidade.

De acordo com o Tribunal de Justiça, O jovem responderá pela prática dos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal de natureza grave, lesão corporal, resistência à prisão e crime de dano na modalidade simples e qualificada. A defesa dele alegou que o autor está sob atendimento psiquiátrico desde setembro de 2010, e, por isso, pediu que ele fosse transferido para uma clínica onde pudesse dar continuidade ao tratamento.

Um idoso ficou ferido em um das batidas do ônibus. O homem, de 67 anos, permanece internado num hospital particular no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio, em observação. De acordo com a unidade, ele passou por cirurgia e faz fisioterapia para se recuperar de uma lesão na coluna.
Já o Ministério Público solicitou a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva por considerar perigosa a concessão da liberdade provisória a ele, que é paciente psiquiátrico, e por haver indícios de uso abusivo de álcool ou substâncias de efeitos parecidos associados à administração de remédios controlados.

Na decisão, segundo o TJ, a magistrada explicou que não poderia conceder a liberdade a um indivíduo que “tem problemas mentais graves, potencialmente lesivos ao meio social e que se mostrou extremamente irresponsável”, mas que, no entanto, deveria ser levado em consideração que o sistema prisional não teria condições de oferecer o tratamento adequado ao jovem, e que seu encarceramento poderia colocar em risco a integridade dele e dos demais presos.

“Desse modo, entendo que melhor atende ao caso concreto a prisão domiciliar em clínica psiquiátrica, atendendo às circunstâncias dos fatos, condições pessoais do acusado, sem desconsiderar a gravidade do crime que a muitos atingiu, cuja responsabilidade será apurada durante o decorrer do processo”, destacou. Durante a prisão domiciliar, o estudante deverá utilizar tornozeleira eletrônica e ficará proibido de sair das dependências da clínica.

Empresas assumem administração de aeroportos até maio de 2012 Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília serão leiloados em dezembro. Governo divulgou minuta de edital de licitação nesta sexta-feira.


As empresas vencedoras do leilão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília devem assumir a administração dos aeroportos até maio de 2012, informou nesta sexta-feira (30) o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.
Os leilões estão previstos para dezembro, serão simultâneos e vão acontecer na Bolsa de Valores de São Paulo. O governo federal publicou nesta sexta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União, a minuta do edital de licitação dos três aeroportos. A minuta ficará em consulta pública pelos próximos 30 dias.

As concessões serão feitas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a serem constituídas por investidores privados, com participação de até 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A SPE, que será uma empresa privada, ficará responsável por novos investimentos e pela gestão desses aeroportos.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, disse nesta sexta-feira, durante entrevista, que detalhes como preço mínimo do valor de lance e prazo de concessão serão divulgados na segunda semana de outubro. Ele afirmou adiantou, entretanto, que esse o prazo de concessão deve ficar entre 20 e 30 anos.
Em entrevistas anteriores, Bittencout havia previsto a realização do leilão dos três aeroportos no dia 22 de dezembro. Nesta sexta-feira, questionado se mantinha a previsão, o ministro evitou confirmar a data. Ele apontou que a SAC precisa agora aguardar parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a minuta do edital.

“Eu respeito muito as instituições. Nós temos, obviamente, o TCU, que terá que se manifestar sobre isso [analisar a minuta do edital]. Mas quero dizer que até agora cumprimos todos os nossos prazos. Estamos absolutamente dentro do nosso cronograma”, disse.
 

Policial falou que levou grupo de PMs à rua da casa de juíza, diz defensor Grupo disse a ele que queria investigar ocorrência antiga, contou defensor. 'Participação foi involuntária e obra do mero acaso', disse o defensor.


Policial deixa DH na Barra da Tijuca após ser ouvido (Foto: Lilian Quaino/G1)Policial deixa delegacia na Barra da Tijuca após ser
ouvido (Foto: Lilian Quaino/G1)
O policial militar que teve a prisão temporária decretada na quinta-feira (29) suspeito de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli disse, na manhã desta sexta-feira (30), na Divisão de Homicídios (DH), na Barra, Zona Oeste do Rio, que levou o grupo de policiais presos à rua onde a juíza morava e mostrou a casa dela, porque eles alegaram que queriam aprofundar as investigações sobre uma briga ocorrida meses antes no local entre a juíza e seu companheiro.
As informações são do defensor público Leonardo Rosa Melo da Cunha, que representa o PM. Ele disse na tarde desta sexta que o nome desse policial surgiu no depoimento do PM preso, que também denunciou o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) como mandante do crime. Segundo o defensor, o policial procurou a Defensoria Pública na quinta-feira (29) pedindo para se apresentar à DH. Quando soube do pedido de prisão temporária contra ele, segundo o defensor, ele manteve o propósito de se entregar.
O policial, um soldado de 27 anos que, segundo o defensor, cursa o sexto período da faculdade de direito e faz curso na Academia de Oficiais da Polícia Militar, foi preso no momento em que começou seu depoimento, na manhã desta sexta na DH. Ele entregou a arma e, da DH, seguiu para a Unidade Prisional da PM.
Para o defensor, a participação do soldado no episódio foi "involuntária e obra do mero acaso". Ele disse que poderá pedir a revogação da prisão temporária.
"Sem desmerecer e desrespeitar as decisões da Justiça, acho que a prisão é desnecessária", disse.
Segundo o defensor, o soldado da PM estava de plantão no DPO de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, quando, em janeiro, foi chamado para uma ocorrência na casa da juíza, que mora nas proximidades. Lá estaria ocorrendo uma confusão envolvendo a juíza e seu companheiro. Ele foi ao local com mais cinco policiais, mas, segundo o defensor, ele nem chegou a ver a juíza Patrícia.
Ainda segundo o defensor, um mês antes da morte de Patrícia, um dos policiais que está preso por suspeita de envolvimento no crime, e que conhecia o soldado, pediu a ele que acompanhasse um grupo de policiais até a casa da juíza porque queriam concluir a investigação sobre a briga.
Segundo o TJ-RJ,  o soldado participou do crime ao indicar o endereço da juíza aos outros PMs envolvidos no crime. O pedido de prisão foi feito pelo delegado Felipe Ettore e reiterado pelo Ministério Público. Outros nove policiais e o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) estão presos.

Na quarta-feira (28),  a polícia havia informado que tinha certeza da participação de mais um policial militar na morte da juíza.

Operações ilegais

Um dos cabos presos por suspeita de envolvimento com a morta da magistrada disse aos investigadores que o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira – quando comandava o batalhão de São Gonçalo – fazia operações ilegais e ainda ficava com parte do material apreendido. O tenente-coronel foi exonerado e está preso em Bangu 1, depois de o cabo acusá-lo de ser o mandante do assassinato da juíza, quando ainda era o comandante do batalhão.
Em trechos do depoimento, publicados na quarta pelo jornal “O Globo”, um dos cabos presos afirmou que o tenente-coronel recebia parte das apreensões feitas irregularmente por PMs do 7º BPM (São Gonçalo).

Ainda de acordo com o depoimento, as armas usadas no assassinato de Patrícia Acioli foram apreendidas em operações policiais em favelas e parte da munição, usada no crime, pertencia ao batalhão de São Gonçalo.
O cabo disse ainda que após ter sido preso com um tenente e o outro cabo, o ex-comandante esteve no batalhão prisional, em Benfica, na Zona Norte do Rio, e se comprometeu a ajudar os três, indicando inclusive um advogado para defendê-los.
O cabo decidiu colaborar com a polícia em troca do benefício da delação premiada, que pode garantir a ele redução de pena.
Na terça-feira (27), o tenente-coronel esteve na DH e ao chegar ao local afirmou ser inocente. Ele deixou a delegacia sem prestar depoimento, a pedido do advogado de defesa, que alegou desconhecer o inquérito, e voltou para a prisão.
Após a exoneração de Cláudio Luiz de Oliveira do comando do batalhão da Maré, o coronel Isidro, que era subcomandante, assumiu temporariamente o posto de comandante do 22º BPM.

Pai é preso suspeito de abusar de filha com Síndrome de Down no RS Segundo Polícia Civil, homem de 58 abusava da filha de 26 anos. Mãe da vítima denunciou agressor por violência doméstica e estupro.

Um homem de 58 anos foi preso nesta quinta-feira (29) em Porto Alegre após a denúncia de que estaria abusando sexualmente da filha de 26 anos, que tem Síndrome de Down.

Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a denúncia por violência doméstica e estupro de vulnerável foi feita pela mãe da vítima.
O mandado de prisão preventiva foi cumprido por agentes da Delegacia de Polícia de Capturas (Decap), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Segundo o titular da Decap, delegado Eduardo de Oliveira Cesar, o homem foi preso e encaminhado ao Presídio Central.
 

Fuvest registra mais de 146 mil candidatos inscritos no vestibular Número é 10,4% maior em relação ao exame realizado no ano passado. A prova da primeira fase ocorre em 27 de novembro.

Prova da Fuvest (Foto: Mateus Mondini/G1)Prova da Fuvest (Foto: Mateus Mondini/G1)
Um total de 146.885 candidatos se inscreveram para fazer o vestibular da Fuvest. O número oficial foi divulgado nesta sexta-feira (30) pela assessoria de imprensa da fundação depois de computados os estudantes que pagaram a taxa de matrícula.
O número de inscritos é 10,4% maior em relação ao vestibular de 2010, que teve  132.969 candidatos inscritos, dos quais 7,79% faltaram à prova, o equivalente a 10.365 pessoas. O recorde de inscritos em uma edição do vestibular da Fuvest continua sendo o de 2006, com 170.474 candidatos.
A Fuvest preencherá 10.853 vagas na Universidade de São Paulo e 100 vagas no curso de medicina da Santa Casa.
As provas antecipadas de habilidades específicas para candidatos aos cursos de música e artes visuais ocorrem de 9 a 14 de outubro. No dia 21 de novembro a Fuvest publicará os locais de exame da primeira fase. A prova da primeira fase ocorre em 27 de novembro. A segunda fase vai de 8 a 10 de janeiro. Outras provas de habilidades específicas ocorrem de 11 a 13 de janeiro. O resulltado sai em 4 de fevereiro, com matrícula em 8 e 9 de fevereiro.
Veja o calendário do vestibular da Fuvest 2012
26/8 a 9/9/2011Período de inscrições
9 a 14/10/2011Provas antecipadas de habilidades específicas em música e artes visuais
4/11/2011Divulgação das listas de aprovados nas provas de música e artes visuais
21/11/2011Divulgação dos locais de prova da 1ª fase
27/11/2011PROVA DA 1ª FASE DA FUVEST
19/12/2011Divulgação da lista de convocados e dos locais de exames da 2ª fase
8 a 10/1/2012PROVAS DA 2ª FASE DA FUVEST
11 a 13/1/2012Provas de habilidades específicas
4/2/2012Divulgação da 1ª chamada de aprovados no vestibular
8 a 9/2/2012Matrícula dos aprovados








O Manual do Candidato, contendo todas as informações sobre o processo de seleção, pode ser baixado também no site da Fuvest. 
Os candidatos beneficiados com isenção total ou parcial da taxa devem fazer a inscrição seguindo a orientação constante no site da Fuvest.
Para se inscrever, o candidato deve utilizar o seu próprio número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o número do documento de identidade. Ao completar a inscrição e pagar a taxa, o candidato receberá um número de inscrição, que poderá ser consultado no site a partir do dia 28. Pelo número o vestibulando encontrará os locais onde fará as provas de primeira e segunda fases, além de ter acesso a outras informações sobre o vestibular.
fuvest (Foto: Vanessa Fajardo/G1)Estudante procura local de prova da Fuvest em 2011 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
VEJA AS MUDANÇAS NO VESTIBULAR DA FUVEST
Como eraComo passa a ser
1ª faseA nota servia apenas para classificar o candidato à 2ª faseA nota se soma às notas da 2ª fase na nota final do candidato
Nota de corte da 1ª faseMínimo de 22 pontosMínimo de 27 pontos
Prova do 2º dia da 2ª faseTinha 20 questões dissertativasTerá 16 questões dissertativas
Convocados para a 2ª fase3 candidatos por vaga2 a 3 candidatos por vaga
Mudar de carreiraNão era possívelPermitido aos candidatos que não foram convocados após a 3ª chamada
Bônus para alunos de escolas públicasAté 12%Até 15% dependendo de desempenho em provas no 2º e 3º anos do ensino médio
Mudanças
O vestibular da Fuvest terá algumas mudanças. A nota da primeira fase volta a ter peso na nota final do candidato. Em 2009, a primeira fase havia deixado de valer na nota final e servia apenas para classificar o candidato para a segunda fase. Outras mudanças são a redução do número de perguntas (de 20 para 16) da segunda prova da segunda fase do vestibular; o aumento da nota de corte da primeira fase de 22 para 27 pontos; a aprovação de dois a três estudantes por vaga com nota acima da mínima para a segunda fase - hoje são três candidatos; e a opção do vestibulando mudar de carreira caso não seja convocado após a terceira chamada.
As mudanças foram definidas em uma reunião do conselho, do qual participam representantes das 42 unidades da USP. As alterações foram elaboradas por um grupo de trabalho nomeado pela Pró-Reitoria de Graduação com base em avaliações dos últimos vestibulares e sugestões dos departamentos.
Candidatos fazem prova da Fuvest em sala da Faculdade de Educação da USP (Foto: Mateus Mondini/G1)Candidatos fazem prova da Fuvest em sala da Faculdade de Educação da USP (Foto: Mateus Mondini/G1)















Inclusp
Em 31 de março, o conselho aprovou um bônus maior nas notas dos estudantes de escolas públicas. Eles podem ganhar até 15% a mais na nota do vestibular de acordo com desempenho em duas provas do vestibular da primeira fase da Fuvest durante o ensino médio, uma no segundo e a outra no terceiro ano. Atualmente, o bônus máximo é de 12%.
Só terá direito a participar do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp) o aluno que cursou os ensinos fundamental e médio exclusivamente em escola pública, mas que ainda esteja matriculado. No segundo ano do ensino médio, o estudante deverá prestar o vestibular como treineiro concorrendo ao bônus de acordo com o seu desempenho, que pode lhe valer até 5% de bônus. Para atingir este teto, ele terá de acertar 40 de 90 questões, porém ao fazer a prova terá 2% de bônus garantido, mesmo que não tenha conquistado nenhum ponto.
No terceiro ano, o aluno do Pasusp pode disputar o vestibular para uma das carreiras da USP, e sua pontuação na primeira fase pode lhe garantir um bônus de até 10%. Para isso, terá de acertar 60 das 90 perguntas. No total, somando os dois anos, o estudante pode atingir uma bonificação de 15% da nota.
Na reunião de março, o conselho decidiu também criar uma autenticação de informações dos candidatos do vestibular para evitar que os estudantes sem o ensino médio completo e que se inscrevam na categoria geral, e não a de treineiros, sejam convocados nas listas de chamadas. Este ano, a presença de vários estudantes sem a conclusão do ensino médio obrigou a USP a fazer quatro chamadas com várias vagas em aberto.