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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Acuado, Kadhafi volta a pedir que aliados 'purifiquem' capital da Líbia Ele pediu a tribos que reajam ao que chamou de 'intervenção estrangeira'. Rebeldes continuavam à procura do coronel, vivo ou morto, em Trípoli.


O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, voltou nesta quinta-feira (25) a apelar para que as tribos líbias reajam pelas armas ao que qualificou de "intervenção estrangeira" no país, dois dias depois de os rebeldes antigoverno terem invadido seu quartel-general na capital, Trípoli.
O apelo foi feito em curto discurso em áudio, transmitido pela TV Al-Orouba, leal ao regime, e por outras emissoras.
Kadhafi e seus parentes estão em local indeterminado, provavelmente na capital, invadida pelos rebeldes no fim de semana.
O coronel disse que seus apoiadores são "maioria" na Líbia e pediu que eles marchem rumo a Trípoli e "purifiquem" a cidade dos rebeldes.
Ele qualificou os oposicionistas de "ratos, cruzados e incrédulos".
Imagem da TV mostrada durante o discurso em áudio de Muammar Kadhafi nesta quinta-feira (25) (Foto: AFP)Imagem da TV mostrada durante o discurso em áudio de Muammar Kadhafi nesta quinta-feira (25) (Foto: AFP)

















 "A Líbia é para o povo líbio e não para o imperialismo e seus agentes, não para a França, não para Sarkozy, não para a Itália", disse. "Trípoli é para você, não para os que dependem da Otan."
Combatentes que tentam derrubar o regime desde meados de fevereiro continuavam à procura do ditador nesta quinta-feira na capital, mais calma depois de cinco dias de confrontos.
Na véspera, o Conselho Nacional de Transição, órgão político da rebelião, ofereceu anistia e uma recompensa milionária a quem entregar Kadhafi vivo ou morto.
Os rebeldes afirmaram que querem julgar Kadhafi no próprio país, apesar de haver uma ordem de prisão contra o coronel emitida pelo Tribunal Penal Internacional, da ONU.
Ao mesmo tempo em que caçam Kadhafi e combatem focos de resistência, os rebeldes já vão organizando um governo de transição, com o apoio de EUA, ONU e países europeus, que voltaram a pedir que o coronel se entregue.
Al Wig
Os rebeldes líbios anunciaram terem tomado o controle da estratégica cidade de Al Wig, no extremo sul.
"Tomamos o controle de Al Wig", disse em Benghazi (leste) o porta-voz dos rebeldes que realizaram o ataque, Mohammed Wardugu.
Considerados apoiadores do Conselho Nacional de Transição, estes combatentes são membros de uma minoria étnica do sul saariano.
Em 18 de agosto, estes rebeldes já tomaram a cidade de Morzuk, na região desértica do sul do país.
Próxima às fronteiras com Níger e Chade, a cidade de Al Wig "é estratégica, já que tem uma pista de aterrissagem", segundo Wardugu.


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