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domingo, 2 de outubro de 2011

'Não volto mais', diz homem em MS assustado com incêndio em prédio Incêndio aconteceu na madrugada deste domingo (2), no 9º andar do prédio. Assustados, moradores deixaram o prédio e foram para casa de familiares.


Incêndio em apartamento de Campo Grande (Foto: Aliny Mary Dias/G1 MS)Sandro Ferreira saiu com malas e disse que não
voltará hoje ao apartamento (Foto: Aliny Mary Dias)
Após o susto por causa do incêndio que destruiu um apartamento do 9º andar de um prédio, na região central de Campo Grande, na madrugada deste domingo (2), moradores começaram a retirar pertences e roupas dos apartamentos para ir para casa de familiares e amigos.
Sandro Ferreira, pecuarista e morador do 16º andar do edifício, ficou preso com a família no apartamento no momento do incêndio. “A gente não tinha como descer, a fumaça estava muito forte. Quem se desesperou e desceu, acabou desmaiando. Recebemos a orientação de deixar o prédio, peguei minhas coisas e hoje eu não volto mais aqui”.
Outra moradora do edifício, que não quis se identificar, acordou com o forte cheiro da fumaça. “Foi horrível, meu marido e eu acordamos com os gritos dos vizinhos e a fumaça forte. A gente viu os bombeiros e só queríamos sair dali”.
Incêndio em apartamento de Campo Grande (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS)Aposentado contou que o cunhado dele desmaiou
por causa da fumaça (Foto: Aliny Mary Dias)
O aposentado de 86 anos, Erliene de Albuquerque, foi ao prédio para buscar a irmã e o cunhado que moram no local. O homem ficou sabendo do incêndio nesta manhã e contou que o cunhado teve que ser retirado do prédio carregado por um enfermeiro.
“Meu cunhado faz hemodiálise, ele não consegue andar muito bem e teve que sair carregado daqui. Foi um susto muito grande para a minha irmã, mas agora estão todos bem”, relatou
Pânico
Segundo o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Joílson de Paula, o que fez com que a fumaça do apartamento se alastrasse rapidamente pelo edifício, foi o pânico dos moradores em avisar os vizinhos e chegar até o térreo.
“As portas corta-fogo, que impedem que a fumaça se alastre, ficaram abertas. Muitos moradores abriam e fechavam as portas a todo momento, a fuligem e fumaça se alastraram muito rápido, deixando algumas pessoas isolados nos andares mais altos”, explicou.

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