Motivados pela fé e pela tradição, cerca de mil católicos de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, acordaram cedo nesta quinta-feira (23) para preparar 850 metros de tapetes com temas religiosos e decorar a cidade que espera receber cerca de 50 mil visitantes durante a festa de Corpus Christi. Após a missa campal, que acontecerá nesta tarde em frente à matriz de Sant'Anna, a procissão com o Santíssimo Sacramento passará sobre os tapetes.
Inspirados no tema “A Eucaristia recria e sensibiliza a humanidade para o amor e o cuidado à criação”, os fieis utilizaram 80 metros cúbicos de serragem, tingidos em diversas cores, para elaborar os 60 quadros espalhados pelo centro histórico de Santana do Parnaíba.
Para fazer os detalhes e dar o acabamento nos tapetes, eles trouxeram outros materiais como sal grosso, palha, tecidos e até pastilhas em azulejo. “Os rostos de Jesus e Maria nós pegamos na internet para ficar mais fácil e diferente”, disse a secretária administrativa Aline Oliveira, de 26 anos, enquanto dava os retoques finais no seu tapete.
A tradição de elaborar os tapetes em Santana de Parnaíba começou na festa de Corpus Christi de 1968. A professora de história Vera Lúcia Bastos Daher, de 59 anos, participa da elaboração dos tapetes desde a década de 70. “Uma professora de Salto de Itu trouxe essa ideia para a cidade. Naquele tempo, a cidade tinha 3 mil habitantes. Era fácil de mobilizar as pessoas. Com o tempo, o espírito religioso foi sendo despertado. É emocionante participar porque Cristo renasce no coração de cada um”, contou.
A tradição de elaborar os tapetes em Santana de Parnaíba começou na festa de Corpus Christi de 1968. A professora de história Vera Lúcia Bastos Daher, de 59 anos, participa da elaboração dos tapetes desde a década de 70. “Uma professora de Salto de Itu trouxe essa ideia para a cidade. Naquele tempo, a cidade tinha 3 mil habitantes. Era fácil de mobilizar as pessoas. Com o tempo, o espírito religioso foi sendo despertado. É emocionante participar porque Cristo renasce no coração de cada um”, contou.
Ao lado com fieis que já trabalharam em outros anos, há também quem esteja vindo pela primeira vez. É o caso da estudante Débora Silvana da Rocha, de 14 anos. “Estou fazendo o curso de preparação para a crisma e recebi o convite para vir. O desenho vai ficando aos poucos colorido. O trabalho ensina que você precisa dos seus colegas. A gente sempre precisa de alguém para nos ajudar”, disse.
TradiçãoA professora do ensino fundamental Tatiana Missé Gonçalves, de 33 anos, que participa da festa desde pequena, trouxe a filha Luísa Cristina, de 10 anos, para ajudar. “Eu me sinto muito bem de ajudar. Não dá para passar Corpus Christi de uma maneira diferente”, disse a professora. Luísa gostou da experiência. “Eu gosto. Eu sempre encontro meus amigos do colégio”, contou.
Pároco da matriz de Sant’Anna há seis anos, o padre Atila Destefani ressalta que a festa de Corpus Christi, além da eucaristia, também evoca a necessidade de união dos fieis. “Nesta festa que celebra a eucaristia no centro da vida do cristão se celebra também a unidade. Quando a gente passa e vê os tapetes, a gente percebe os sinais do Cristo e faz uma reeleitura da mensagem que Jesus nos deixou. É muito bonito ver essa tradição passar de pais para filho. A igreja trabalha essa unidade do velho com o novo”, disse.
TradiçãoA professora do ensino fundamental Tatiana Missé Gonçalves, de 33 anos, que participa da festa desde pequena, trouxe a filha Luísa Cristina, de 10 anos, para ajudar. “Eu me sinto muito bem de ajudar. Não dá para passar Corpus Christi de uma maneira diferente”, disse a professora. Luísa gostou da experiência. “Eu gosto. Eu sempre encontro meus amigos do colégio”, contou.
Pároco da matriz de Sant’Anna há seis anos, o padre Atila Destefani ressalta que a festa de Corpus Christi, além da eucaristia, também evoca a necessidade de união dos fieis. “Nesta festa que celebra a eucaristia no centro da vida do cristão se celebra também a unidade. Quando a gente passa e vê os tapetes, a gente percebe os sinais do Cristo e faz uma reeleitura da mensagem que Jesus nos deixou. É muito bonito ver essa tradição passar de pais para filho. A igreja trabalha essa unidade do velho com o novo”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário