Powered By Blogger

domingo, 31 de julho de 2011

Senado barra plano democrata para dívida, e negociação segue nos EUA Resultado já era esperado após derrota na Câmara na véspera. Líderes creem que acordo para evitar risco de 'calote' dos EUA está próximo.


O Senado dos EUA derrotou neste domingo (31) a proposta democrata para aumentar o teto do endividamento do país. O plano do líder da maioria democrata, Harry Reid, teve 50 votos contra 49, quando precisava de ao menos 60 votos dos 100 senadores para avançar.
A derrota já era esperada.
Na véspera, a Câmara de Representantes também havia recusado a proposta do partido do presidente Barack Obama.
Reid, então, propôs adiar a votação em 12 horas para dar mais tempo para que democratas e republicanos tentassem um acordo.
Líderes dos dois partidos continuavam trabalhando pelo acordo.
"O acordo que está sendo trabalhado com o líder republicano e o governo e outras, ainda não está pronto", disse Reid após a votação desta tarde. "Estamos esperançosos e confiantes de que ele poderá ser feito".
O senador Harry Reid, líder dos democratas no Senado dos EUA, fala em entrevista neste domingo (31) no Capitólio (Foto: AP)O senador Harry Reid, líder dos democratas no Senado dos EUA, fala em entrevista neste domingo (31) no Capitólio (Foto: AP)
Reid disse aos parlamentares que fiquem nas imediações do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, caso ele convoque outra votação.
Risco de calote
O prazo para aprovação da elevação do teto da dívida do governo dos EUA é a próxima terça-feira (2).
Se, até lá, o Congresso não ampliar o limite, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.
Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei. Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.
Em circunstâncias normais, uma votação final de qualquer acordo poderia ser adiada até quarta-feira, um dia depois do prazo dado pelo Departamento do Tesouro. Mas o acordo poderia incluir itens que garantam que o Congresso atue antes disso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário