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terça-feira, 24 de maio de 2011

Brasileiro relata cidade devastada por tornado nos EUA; ouça 'Não tem sorriso, não tem felicidade', conta o estudante Andrews Simonete. Furacão devastou cidade no Missouri, EUA, deixando ao menos 117 mortos.


Após o tornado que devastou a cidade de Joplin, no Missouri, deixando pelo menos 117 mortos segundo autoridades locais, muitos moradores juntam esforços para ajudar aqueles que tiveram as maiores perdas. E isso em meio ao temor de um novo furacão, que segundo as previsões pode ocorrer na mesma região nos próximos dias.
É o que contou ao G1 o estudante Andrews Simonete, de 23 anos, natural de Monte Sião (MG), que mora em Joplin há quase um ano e cursa comércio exterior na Missouri Southern State University. No dia anterior, Rafael Silva, colega de Andrews e também brasileiro, falou ao G1sobre como foi vivenciar o desastre natural ocorrido no domingo (22), na região central dos Estados Unidos.
Você pode ouvir ao lado os principais trechos da entrevista gravada por telefone no fim da manhã desta terça-feira (24). Ainda abalado pela experiência, Andrews conta que muitas pessoas pretendem deixar a cidade por medo de novos tornados, mas têm dificuldade, porque a vontade de ajudar em meio às histórias tristes é grande. "Não tem sorriso, não tem felicidade", afirma o jovem.
Ele também relembra os momentos de tensão enquanto o tornado destruía uma área a cerca de 600 metros do local onde ele e colegas de trabalho estavam abrigados. "É difícil descrever o barulho, só quem passou sabe como é", conta.
Os brasileiros Andrews Simonete, à esquerda, e Rafael Silva, em frente ao ginásio onde a Cruz Vermelha organizou quatro dos acampamentos para os quais os desabrigados de Joplin estão sendo levados (Foto: Arquivo pessoal/Andrews Simonete)Os brasileiros Andrews Simonete, à esquerda, e Rafael Silva, em frente ao ginásio onde a Cruz Vermelha organizou quatro dos acampamentos para os quais os desabrigados de Joplin estão sendo levados (Foto: Arquivo pessoal/Andrews Simonete)
Roupas provenientes de doação são amontoadas no ginásio. Moradores e pessoas de cidades vizinhas também têm levado alimentos e água para os abrigos, segundo relatos dos brasileiros (Foto: Arquivo pessoal/Andrews Simonete)Roupas provenientes de doação são amontoadas no ginásio. Moradores e pessoas de cidades vizinhas também têm levado alimentos e água para os abrigos, segundo relatos dos brasileiros (Foto: Arquivo )

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