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terça-feira, 17 de maio de 2011

Procurador-geral da República diz que vai analisar patrimônio de Palocci Ministro teve patrimônio aumentado em 20 vezes em 4 anos, segundo jornal. Roberto Gurgel aguarda pedido de investigação do PPS.


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça-feira (17) que, antes mesmo do pedido de abertura de investigação pelo PPS, já se preparava para pedir informações ao ministro da Casa Civil, Antonio Palocci sobre o seu patrimônio. Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, ministro teria aumentado patrimônio em 20 vezes entre 2006 e 2010, quando era deputado federal.
“Qualquer fato que envolva autoridades públicas merece sempre esse olhar cuidadoso. Agora é preciso realmente reunir as informações para que se possa formar um juízo a respeito”, afirmou Gurgel.
Após saber que o PPS pretende protocolar ainda nesta terça-feira uma representação na Procuradoria-Geral da República, Gurgel decidiu esperar pelo pedido de investigação da legenda.
“Resolvi aguardar para ver os elementos que constam dessa representação para talvez agilizar a formação de um juízo a respeito”, afirmou o procurador-geral.  Segundo ele, as informações seriam solicitadas, provavelmente, ao próprio ministro chefe e à Comissão de Ética da Presidência.
Nesta segunda-feira (160, a Comissão de Ética da Presidência decidiu não investigar o aumento do patrimônio de Palocci. Para o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, não cabe ao órgão consultivo da Presidência "indagar da história das fortunas dos pobres e dos ricos que chegam a ministro de Estado".
Segundo Pertence, antes de tomar posse como ministro, Palocci indagou se haveria conflito de interesse em manter a empresa de consultoria.
O presidente da Comissão de Ética disse ter aconselhado que Palocci se afastasse das decisões administrativas e reduzisse a área de atuação da empresa. Ele explicou que atualmente a empresa do ministro da Casa Civil serve apenas para administrar dois imóveis e que a gestão dela é feita por uma instituição bancária.

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