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sábado, 28 de maio de 2011

Marcha da Liberdade termina na Praça da República Manifestantes mantiveram cronograma mesmo com proibição da Justiça. Balanço da PM aponta 2 mil participantes; foram feitas duas prisões.


Mantendo o trajeto previsto mesmo com a proibição da Justiça, os manifestantes que participaram da Marcha da Liberdade na tarde deste sábado (28) em São Paulo chegaram à Praça da República, no centro da capital, por volta das 18h45.
Durante o ato, segundo a PM, não foram registrados "incidentes graves". O capitão Carlos José de Brito, do 7º Batalhão da Polícia Militar, diz que não foram feitos flagrantes de uso de entorpecentes. Segundo ele, 2 mil pessoas participaram da manifestação. Já os organizadores da marcha estimaram em 5 mil os presentes ao ato.
O clima, no entanto, não foi de total tranquilidade. Duas pessoas foram presas na Rua da Consolação durante a marcha. A Polícia Militar diz que os presos são dois punks, que tentaram arrumar confusão com os manifestantes por não concordarem com a marcha. Eles foram levados para o 78º DP, nos Jardins. Os dois também tentaram agredir uma equipe da TV Globo.
O evento foi interrompido por quase 30 minutos após a confusão. A PM e a organização consideraram o incidente "isolado". Segundo Pedro Nogueira, um dos organizadores do evento, "não há como evitar que essas pessoas acabem entrando na multidão".
Concentração
Os manifestantes deram início à marcha por volta das 16h. Acompanhados de perto pela Polícia Militar e ao som de batuques de maracatu, os participantes interditaram duas faixas da Paulista e passaram a distribuir flores.
Punk é preso durante marcha da liberdade (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Punk é preso durante marcha  (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
O trânsito no sentido Consolação foi desviado para a Rua Plínio Figueiredo. Durante o trajeto, houve uma outra ocorrência, registrada no Conjunto Nacional. Manifestantes subiram no prédio para hastear uma faixa reclamando da tarifa de ônibus. Seguranças do prédio retiraram o cartaz e empurraram os jovens. Ninguém ficou ferido.
Acordo
Representantes da marcha e da Polícia Militar fizeram um acordo no início da tarde para que o ato programado ocorresse. O desembargador Paulo Rossi, da 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, proibiu na sexta o ato por considerá-lo uma reedição da Marcha da Maconha apenas com outro nome. Os organizadores da passeata decidiram, mesmo assim, manter o protesto. A PM permitiu que o ato fosse feito desde que não houvesse apologia às drogas ou ao crime.
No dia 20, a Justiça também proibiu a passeata pró-liberação da maconha. Ainda assim, 700 manifestantes compareceram ao local combinado. Houve repressão policial e ao menos seis pessoas foram detidas. Durante a semana, a mando do governador Geraldo Alckmin, dois tenentes que participaram do ato foram afastados.
PM acompanha evento (Foto: Eduardo Carvalho/G1)PM acompanha evento na Paulista (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

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